Biocombustíveis são derivados de biomassa renovável e têm a capacidade de substituir, total ou parcialmente, os combustíveis oriundos de petróleo e gás natural. No Brasil, os tipos mais comuns são: o etanol, produzido a partir da cana-de-açúcar e o biodiesel, produzido a partir de óleos vegetais ou gordura animal.
Tecnologia, inovação e a forte demanda da sociedade por fontes de energia de baixa emissão de carbono são os principais indicativos de que a transformação do mix energético será em um futuro cada vez mais próximo.
Carros elétricos já são uma realidade crescente: a frota mundial de veículos do tipo chegou a 3,2 milhões de unidades no início de 2018, o que mostra um aumento de mais de 50% em relação ao ano anterior.
Após três anos difíceis, o mercado de biocombustíveis registrou uma ligeira recuperação em 2017. De acordo com o Statistical Review of World Energy, da petroleira britânica BP, a produção de combustíveis renováveis cresceu 3,2% no último ano, superando 84,1 milhões de toneladas de óleo equivalente (Mtoe).
A mudança na matriz energética brasileira é cada vez mais nítida, com maior penetração de fontes de energias renováveis, principalmente energia eólica e energia solar, o que exige uma fonte de base e barata que possa dar conta das intermitências.
Mesmo sendo um combustível fóssil, o gás natural pode viabilizar as fontes de energia eólica e de energia solar até que a tecnologia de armazenamento de energia elétrica esteja disponível no mercado a preços competitivos.
A energia eólica é produzida a partir da da energia cinética do vento, ou seja, das massas de ar em movimento.
O gás natural é a aposta das companhias de petróleo rumo a um futuro sustentável e pode ter papel fundamental para viabilizar o Acordo de Paris
Historicamente, o gás natural foi considerado mais como uma dificuldade para a produção do petróleo. Isso ocorre porque quando uma reserva de petróleo é descoberta, o gás natural associado pode estar dissolvido no petróleo ou formando uma espécie de capa no reservatório.